domingo, 22 de novembro de 2009

Solubilidade humana segundo a regra de William Hume-Rothery

William Hume-Rothery foi um engenheiro metalurgista britânico que estudou a constituição de ligas. Na ciência de matérias é ensinado ao público discente a sua regra de solubilidade para se formar uma liga.

Sabemos que para termos o aço seja de qualquer tipo é necessário colocar certas quantidades de carbono, nitrogênio, nióbio, etc, formando assim uma liga. Mas o que significa colocar o nióbio, o carbono ou qualquer outro material? Isso significa que tereremos uma liga mais forte, o ferro combinado ao carbono teremos um material que resiste a maiores tensões, a maiores temperaturas e demais outras propriedades. Pensando de uma forma geral, fazendo essa mistura teremos um material forte, que aguenta as diversidades mundanas.

A regra de Rume-Rothery fala de 4 tópicos. Os quais vou utilizar para explicar o comportamento humano. Rothery diz que para um material ser solúvel ao outro é necessário que se obedeça a essas regras:

* Que os raios atômicos das duas substâncias não variem mais do que 15%;
* Que tenham uma proximidade na tabela periódica;
* Que tenham estruturas cristalinas parecidas;
* Que tenham a mesma valência.

Bem, o quanto mais as duas substâncias obedecerem a essa regra teremos uma liga forte. Agora vamos entrar no que interessa: A comparação com os nossos relacionamentos. Traremos agora a regra de Hume-Rothery para o âmbito humano.

Quando falarei de relacionamentos aqui, pode ser qualquer tipo de relacionamento, seja você se relacionar a uma religião, seita, de ir ao cinema, e relacionar com o filme que está passando, como se esse filme te fizer ficar mais motivado, mais forte, mais resistente. Ou mesmo de relacionar com outras pessoas.

Quando numa siderurgia coloca-se o carbono no ferro para formar o aço, em nossas vidas (via de regra escolhei o tipo de relacionamento mais comum que é o de entre duas pessoas) escolhemos alguém para passar a vida juntos. E passando a vida juntos formando uma liga, onde os dois juntos ficarão mais fortes e mais resistentes.

Agora partiremos para a explicação das regras de Hume-Rothery. Quando ele diz que o raio atômico não deve ter uma diferença de mais de 15% ele remete a altura das duas pessoas. As pessoas que tem altura muito discrepante tendem a não se misturarem, justamente por ser de difícil entendimento entre as partes no relacionamento.

A proximidade na tabela periódica remete a localização geográfica das duas pessoas. Como em namoro a distância, casamento a distância tendem a não dar certo, claro que não é regra geral. Lembramos que a regra de Hume-Rothery diz que o quanto mais se aproximar as regras melhor será a liga.

Quando William fala sobre a estrutura cristalina é como os átomos estão dispostos nas duas substâncias, isso gerando uma estrutura de face centrada, um tetraedro, hexagonal, etc. Indo ao nosso âmbito humano, temos o estilo da pessoa, se é alternativo, moderno, patricinha, sério, engraçado, é como os gostos.

A valência de um átomo é o quanto ele pode perder ou ganhar elétrons. E as substâncias que possuem valências próximas tendem a constituir uma melhor liga. A valência é comparada a questão financeira das pessoas. Pessoas com status financeiros parecidos tendem a constituirem uma melhor liga.

Eis então as 4 regras para o âmbito humano. Abstraindo um pouco mais...

Agora suponhamos que a liga aconteceu, foi tendado fazer uma liga, não respeitando bem as regras. A liga se formou, mas foi fraca, não sobreviveu por muito tempo. Há ainda a possibilidade de a liga ser feita e não ser utilizada. Ela fica estática, não submetida a riscos. É como namoros estáticos, por mais que não obedecessem às regras, a liga sobreviveu porque não foi utilizada, não foi submetida a riscos, não foi sequer ao menos testada.

Agora para explicar um pouco mais da regra de Hume-Rothery, veja o gráfico abaixo:




O gráfico nos quer dizer que quando é adicionado carbono para fazer a liga e tensão aumenta muito mais do que se fosse adicionado um niquel ou silício. Por isso amigos e amigas, tentem escolher bem a substância que vai fazer a sua liga!

Quero pedir que não levem essa regra muito a sério, eu não sou psicanalista, psicólogo, não entendo da área, mas só procuro um pouco de coincidências na área da física!

E mais uma vez o professor Flávio Cassino foi uma forte fonte de inspiração!

Um comentário:

Elvia disse...

Gostei da analogia... Vou passar adiante.