Existem várias razões pelas quais alguém que se identifica como comunista pode não optar por viver em um país que se autodenomina comunista. É importante lembrar que o comunismo como ideal político e social é frequentemente idealizado em contraste com as práticas e realidades políticas observadas em diferentes países.
Discrepância entre teoria e prática: Muitos comunistas argumentam que os países que se autodenominaram comunistas no passado ou atualmente não alcançaram uma verdadeira sociedade comunista. Eles podem acreditar que esses países não seguiram os princípios fundamentais do comunismo, como a igualdade social, a ausência de classes e a propriedade coletiva dos meios de produção.
Autoritarismo e violações dos direitos humanos: Alguns países que adotaram o comunismo, como a União Soviética e a China sob Mao Tsé-Tung, foram marcados por regimes autoritários, violações dos direitos humanos e supressão de liberdades individuais. Alguém que se identifica como comunista pode se opor a essas práticas e não desejar viver em um ambiente político repressivo.
Condições socioeconômicas: Alguns países que se autodenominam comunistas enfrentaram desafios socioeconômicos, como pobreza, escassez de recursos e baixo padrão de vida. Alguém que defende ideais comunistas pode não se sentir atraído por essas condições e pode preferir viver em um país que ofereça melhores oportunidades econômicas e de qualidade de vida.
Identificação com outros sistemas políticos: Uma pessoa pode se identificar com os princípios e objetivos do comunismo, mas também pode acreditar que outros sistemas políticos, como a social-democracia, podem ser mais eficazes na promoção da igualdade social e na justiça econômica. Nesse caso, ela pode preferir viver em um país que adote uma abordagem diferente.
É importante destacar que as motivações e escolhas individuais variam e que nem todos os que se autodenominam comunistas compartilham das mesmas opiniões ou têm as mesmas razões para suas decisões pessoais. Cada pessoa tem sua perspectiva única e pode basear suas escolhas em uma combinação de fatores pessoais, ideológicos e práticos.
E quando o indivíduo é socialista? Por que ainda prefere o capitalismo?
Aqui estão algumas possíveis explicações:
Liberdade e direitos individuais: Em alguns casos, pessoas que se identificam como socialistas podem valorizar a liberdade individual, incluindo liberdades políticas, liberdade de expressão e direitos humanos. Elas podem acreditar que essas liberdades são mais respeitadas em países capitalistas, onde existe uma maior diversidade de opiniões e um sistema político que permite maior participação e expressão.
Oportunidades econômicas: Países capitalistas muitas vezes oferecem um ambiente de negócios mais dinâmico e oportunidades econômicas mais amplas. Alguém que se identifica como socialista pode preferir viver em um país capitalista para ter acesso a melhores oportunidades de emprego, empreendedorismo e desenvolvimento pessoal.
Críticas ao socialismo existente: Um indivíduo pode se identificar como socialista, mas ter críticas específicas ao socialismo praticado em alguns países. Eles podem discordar da implementação e das políticas específicas adotadas nesses países, bem como das restrições à liberdade individual e à participação política.
Influência e mudança: Alguém que se identifica como socialista pode preferir viver em um país capitalista com o objetivo de influenciar positivamente o sistema e promover mudanças em direção a políticas mais socialistas. Eles podem acreditar que é mais eficaz trabalhar dentro de um sistema existente para buscar a transformação, em vez de viver em um país socialista onde o sistema já está estabelecido.
E por que um capitalista jamais iria querer morar num país socialista? Em Cuba podemos ver que nem mesmo os socialista quererem viver lá.
Socialismo é um sistema falido.